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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

30.6.05

Recados (ao espelho) 

Há aspectos perversos associados aos conceitos de competências inatas e adquiridas. Muitas vezes os jovens acham que conseguir bons resultados através do estudo, do trabalho ou do treino não tem valor louvável. Entendem que o valor a que gostam de se associar é um resultado, ainda que mediano, mas obtido apenas pela «genialidade» própria. Obter resultados, mesmo que bons, mas através da obtenção de competências por via externa parece-lhes batota. Bom, é ouvir o pai dizer: «Teve um 10, mas sem estudar nada. [É tão genial que] se estudasse, upa, upa!». Então o desafio é tirar boas notas sem estudar. Ou tocar música de ouvido, sem aprender os rudimentos teóricos. Ou pintar só pela inspiração pessoal, sem ter que aprender as técnicas. Ou escrever sem necessitar de ler outros autores.
Esta noção do génio inato está muito arreigada na opinião pública. É frequente (diria mesmo que é permanente), os artistas da canção e outros dizerem que «já se nasce com este dom». Aliás, o conceito de dom já evoca competências que nasceram com o indivíduo e nem todos as têm.
Concedo que pode haver alguma apetência «inata» das pessoas para certas actividades. Mas há muitos gostos colhidos no meio e mascarados de inatos. E estou convencido que essa apetência deve ser enriquecida com conhecimentos dos mestres da área e ser acarinhada pela prática.
Mestres já feitos?: - uma treta!

posted by perplexo  # 21:20
Comments:
Então não nos lembramos todos que foi o próprio grande timoneiro que disse que evitava ler livros e jornais para não ser influenciado e ter as ideias claras? Queres mais?
 
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26.6.05

«Cobarde calúnia» 

Eu não sei se o Albarran fez ou não aquilo de que é acusado e que o levou ontem à detenção. Sei é que ele foi um dos grandes responsáveis pelo assalto à embaixada de Espanha em Novembro de 75, incendiando os ânimos aos microfones da Rádio Renascença ocupada. Sei que poucos anos depois fazia programas na RTP com enorme protecção por parte de Maria Elisa. Sei que mais algum tempo depois era conhecida uma ligação com Carlucci – o embaixador americano em 75 e ex-CIA – em enormes empreendimentos imobiliários. Sei que há tempos «entalou» uma funcionária corrupta da Procuradoria. Estou convencido que ela não foi «entalada» devido a uma hipotética intolerância de Albarran pela corrupção.
Não posso gostar dum sabotador da Revolução. E estou altamente surpreendido que ele tenha sido detido. Custa-me a crer que a CIA já não mande nada.

Comments:
Fumo sem fogo????
Onde? Onde?
 
Não me é, nem me será uma figura simpática.
A questão da justiça é uma outra coisa... a ver vamos.
 
Não é uma questão de a CIA mandar ou não. Aldraban foi um peão, qundo deixou de ser útil foi abandonado.
Ele sempre soube que foi um peão, e por isso não se pode queixar!
Um grande abraço
 
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24.6.05

Empresários de sucesso 

Ultimamente, tenho topado com a seguinte situação no Metro: um casal entra na carruagem puxando um pequeno carrinho em que transporta um amplificador, colunas e com certeza uma bateria eléctrica. Ligam um leitor de mp3 ao sistema que começa a debitar uma música instrumental em altos berros, enquanto o casal canta utilizando microfones sem fio.
A insistência dos cegos que articulam continuamente «a vossa esmola, por favor!» pode ser incomodativa ou fazer parte do folclore urbano, mas compreende-se e aceita-se. Já se tem um pouco mais de dificuldade em contemporizar com pretensos ou verdadeiros imigrantes romenos, arrastando fraudulentamente as frases e algum membro e apelando aos sentimentos religiosos, numa manha calculada.
Agora, levar com estes decibéis, por uns prósperos e anafados empresários da pedincha já é revoltante e muito desagradável. Numa rua, o espaço é maior e tenho possibilidade de me desviar. Numa carruagem, sinto-me violentado. Assim que possível, mudo de carruagem. O que também tenho visto fazer a muita gente.
Depois da campanha contra o fumo, espero que o Metro avance com uma campanha contra o ruído.

Comments:
Curiosamente, a regulamentação ferro e rodoviária impede o exercício da mendicidade e qualquer outro tipo de peditório sem autorização expressa do concessionário e das autoridades civis.
Será que fizeram o pedido em triplicado e com assinaturas reconhecidas?
 
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21.6.05

Muitoj olhoj voj vejam 

Há 10 anos ou mais, fui a Mortágua integrado numa excursão do pessoal da minha empresa. A excursão tinha um programa muito completo que incluía um jogo de futebol com uma equipa local, passeio de bicicleta, churrasco colectivo, refeições e estadia em hotel no Luso, etc. ao longo de 2 dias. Incluía também a assistência a um espectáculo teatral pelo grupo de teatro local, a terminar a noite do primeiro dia. Mas, as actividades da tarde fizeram atrasar um pouco o jantar que terá terminado lá pelas 22,30 h. Com tão vasta assistência prometida, os actores atrasaram a peça, à espera do grande grupo de Lisboa. Só que o grupo, com uma média etária elevada, começou a torcer o nariz à continuação do programa previsto. As opiniões dividiram-se. Fez-se uma votação. Ganharam os que queriam ir já para o quarto.
Imagino a decepção e o ressentimento dos pobres actores tão gentis na sua espera.
Sábado passado, surgiu-me a oportunidade de assistir a uma peça do Grupo de Teatro de Mortágua. Os actores são, com certeza, outros, mas senti que de alguma maneira estava a redimir-me de não ter assistido à peça de há tantos anos atrás, embora sem culpa minha.
A peça chama-se Joana d’Arc. Envolve pelo menos 12 actores (e actrizes) além dos técnicos e representa já um grande esforço de produção. Além da graça do sotaque de alguns actores, realço a figura robusta, majestosa mas muito feminina da actriz que interpreta o papel de Joana d’Arc em adulta. Muito bem!

18.6.05

Best of... Junho de 2004 

Paranóia
Parece que uma Comissão oficial americana chegou à conclusão e divulgou que não encontrou qualquer ligação entre o regime de Saddam Hussein e a Al-Qaeda. Parece que ele apenas foi contactado há 10 anos e nem sequer respondeu. Ora, esta conclusão é mais uma machadada nos argumentos de Bush para atacar o Iraque. Mas quando alguém confrontou Bush com estas conclusões ele foi peremptório a dizer algo como: «Não, não! Saddam tinha muitas ligações com a Al-Qaeda! Muitas, muitas!».
Eu não sei se paranóico é o termo psiquiátrico mais adequado para caracterizar uma personalidade que só acredita no seu mundo mental, sem acreditar em provas do mundo exterior e não sentindo necessidade de provar as suas fixações. De qualquer modo torna-se cada vez mais desconfortável perceber que possivelmente este homem não está bem e que detém um poder assustadoramente grande.

Comments:
Ainda há muito pouco tempo tivemos oportunidade de ver um paranóico em acção! Contudo, não dispunha dos meios que agora existem.
 
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16.6.05

Bem unidos 

Estou cansado. Com o Metro coincidentemente avariado perto das 4 da tarde, fui a pé desde a estação da Av. de Roma até à Praça do Chile. Depois, caramba, nunca me custou tanto subir a Morais Soares – à torreira do Sol, sem protecção.
Teria preferido um cortejo silencioso onde a memória de Cunhal fosse interiorizada, mas compreendo que para um líder de massas não possa ser doutra maneira. Comunhão bonita a da final entoação conjunta da Internacional, que só vi mais tarde na televisão. Para quem acreditava firmemente na evolução politica humana pela inevitável luta de classes, tome ela o aspecto conjuntural que tomar, este hino foi muito mais adequado que as palavras de ordem ou mesmo o hino do PCP.

14.6.05

Encontro ao entardecer 

Depois de entrar no cemitério, apercebi-me que ainda se tornava muito difícil aproximar-me do local em que Vasco Gonçalves ficará sepultado. As ruas do cemitério estavam apinhadas de outros que, como eu, sentiram o apelo de acompanhar ao túmulo um homem que tanto os fez vibrar em 74 e 75, quando nos deu esperanças de arejar os bolores dum Portugal ainda apodrecido. Foi vencido e nós com ele. Mas, não ficámos convencidos. Por isso, lá estivemos.
Para deixar passar a enchente, resolvi dirigir-me a outro ponto do cemitério onde há um ano ficou sepultado um colega e amigo. Há uns tempos que pensara fazer isto e trazer-lhe um cravo. Fiquei chocado – não encontrei a sua campa. Não está identificada com o seu nome – só uma placa com um número! Deu-me ganas de lhe mandar fazer uma placa em pedra.
Foi então que, de regresso à enchente, junto a um jazigo neo-manuelino de Adães Bermudes, Jack Bill – o Puma deu de caras com Larry Logan – o Coyote. Nunca os dois miúdos, dos primeiros anos do Liceu, que jogavam aos cowboys por entre os enormes calhaus graníticos do Barrocal, pensaram que tal encontro se pudesse vir a dar em tal cenário, quarenta e tal anos depois. O cenário era completamente inesperado, mas simbólico. Os calhaus tinham-se refinado, a tarde caía. A última vez que o vira fora há trinta e tal anos, poucos dias antes dele embarcar para a guerra na Guiné. Já nessa altura não me era muito próximo, mas aquela ligação de «melhores amigos» da quase infância levava-me frequentemente a pensar que gostaria de voltar a encontrá-lo. Foi ontem e encheu-me de alegria!

Comments:
Por vezes, é em locais como estes, insuspeitos, que temos as grandes alegrias.

E o "último adeus" incomoda-me.
Sempre preferi pensar num "até já", num qualquer outro espaço/tempo. A memória dos gestos e palavras é, para mim, bem mais importante que a matéria e as caixas. De pinho ou de mogno!
 
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13.6.05

Decisão tomada há muito 

Se eles foram tão importantes para o meu imaginário e o meu sentir político, era só o que faltava que não fosse ao seu funeral.
Lá estarei, prestando-lhes uma última homenagem!

Adeus, Eugénio de Andrade 

Obrigado por saberes escrever o desejo!


Adeus, Cunhal 

«Desenho de prisão»
Obrigado pela dignidade da coerência!


12.6.05

Adeus, Vasco Gonçalves 

Corte de cartaz «Unidade Povo-MFA»
Obrigado pela esperança!


9.6.05

Leituras diferentes 

No rodapé das notícias do Canal 1, li que Bush declarou que «as tropas americanas só retirarão do Iraque quando os Iraquianos forem capazes de defender o seu país».
Olha a novidade!! Quando os Iraquianos forem capazes de defender o seu país é porque já conseguem expulsar os invasores do seu território. Aí, os americanos não terão outro remédio senão «retirar», ainda que a contra-gosto…

8.6.05

Ordem unida 

Passear em Mafra causou-me uma nostalgia dum tempo que não houve – um tempo em que, como hoje, grupos de robustas e rosadas soldadas se passeassem pelas ruas de Mafra, mais graciosas que marciais nas suas fardas camufladas. Talvez, então, Mafra não me parecesse tão inóspita!

Comments:
Gosto da imagem do blog! Muito sugestiva: "as aparências enganam"!
De repente, parece que o Bush está atrás das grades, mas, afinal, foi ele que nos "engavetou"!
 
Deve ser porque as soldadas não podem usar sandálias que fazem barulho ao andar!
 
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7.6.05

Ganas de roçar 

Fui a Mafra. Ali por alturas da Malveira, vi um «mamelão» (monte cónico em forma de mama, muito vulgar na zona de Mafra), no qual roçaram o mato de forma a formar enormes letras «roçadas» que dizem: Viva o Benfica. A última vez que eu tinha visto uma aplicação de letras a um monte fora há trinta anos, perto da estrada que liga Salamanca a Tordesilhas, e dizia: Arriba Franco.
Mal por mal, prefiro a do Benfica. Mas fiquei a pensar que, se são precisos 30 anos para passar de Franco para o Benfica, quantos anos terei que esperar para ver escrito num monte algo como: Fernando Pessoa?

Comments:
Xiiiii!!! Nem consigo imaginar!?
Mas, afinal, quem foi esse tal Fernando? Jogador de futebol? Cantor? Apresentador televisivo?
Ah! Não! Parece que foi um esquizóide que escreveu umas coisas muito esquisitas e que sabia muito de astrologia, né?
Bem, apesar de ter como apelido Pessoa, parece que não se contentou em sê-lo... preferiu tornar-se um indivíduo! Esquisitices!
 
Bem, quiçá, dentro de pouco tempo, venha a aparecer num desses montes:
Volta Marcelo Caetano
 
É minha convicção que os «Marcelistas» não sentem tal necessidade, dispondo, como dispõem, de tantos políticos a seguir os seus ensinamentos. Mas, há sempre cultores do genuíno!
 
Políticos a seguir os ensinamentos de Marcelo? Onde estão?!
Tanto quanto sei, com a meritocracia defendida por Marcelo, dava-se justamente o inverso do que se verifica agora! Os senhores que davam mostras de elevada competência nas empresas ou outras instituições eram convidados para prestar um serviço público durante alguns anos, mas, note-se, continuavam a receber a mesma remuneração que auferiam na instituição onde trabalhavam!
Agora, se não me escapa alguma coisa, passa-se exactamente o contrário. Uns "nabos" quaisquer, que não deram provas de coisa alguma, colam-se à "política" e é vê-los a ocupar os mais altos cargos da nação. A partir daqui, o futuro está-lhes garantido em lugares do topo das mais diversas instituições!
Já que ainda estamos numa situação de menoridade e precisamos de representantes legais, pelo menos que não sejam uns corruptos e uns escroques!
 
Numa coisa estou de acordo contigo: no tempo do Marcelo não havia estágios não remunerados - essa vergonha duma sociedade pós-escravatura.
 
Infelizmente no tempo do Marcelo havia cidadãos «eram convidados» a permanecer à sombra «durante alguns anos». Mas penso que não serias convidado.
 
Tens razão, nunca fui convidado a permanecer à sombra «durante alguns anos» no tempo de Marcelo. Consegui ter, desde bem novo, um emprego que me permitia viver com dignidade. Contudo, agora tenho sido convidado a «viver à sombra», de um salário relativamente medíocre dividido com os filhos que, embora as nossas mui prestigiadas universidades lhes tenham conferido um diploma que garante uma certa qualificação, não têm conseguido sair da sombra!
Enfim, coisas do neo-esclavagismo com excedentes de escravos!!!
 
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6.6.05

Cavalonas 

Vocês já passaram pela experiência de descer uma larga escadaria de pedra, como as do Metro, seguidos por uma dezena de mulheres chinelando sandálias de Verão? Todos aqueles saltos rijos das sandálias a bater nos degraus de pedra produzem sons de pancadas secas que fazem parecer que estamos a ser seguidos por uma patrulha de 3 ou 4 cavalos da GNR a percutir as pedras da calçada com as suas ferraduras. O cheiro é que é diferente, felizmente.

3.6.05

Sintam a indignação 

Nos meus «lazeres», estou a fazer uma pesquisa sobre o pós-25 de Novembro. É claro que a contextualização obriga a ir um pouco mais atrás e perceber onde, como e por quem se deu a viragem que levou à armadilha contra-revolucionária de 25 de Novembro. Isso tem-me permitido reviver esses tempos e muita da filha-da-putice associada. Tanto a dessa altura como a da feroz ofensiva posterior de Barreto contra os campos alentejanos e de Gonelha contra o mundo do trabalho. Pelo que estou muito sensível.
Por isso, também eu fiquei indignado ao ler este texto retirado do DN e transcrito neste fotoblog, fotoblog cujos méritos maiores vão para os excelentes textos que habitualmente publica. Indignem-se como eu.

Comments:
A aceitação do "outro" pelo que ele é e não apenas pelas nossas próprias bitolas ou pelas socialmente aceites é um processo lento.
Passa pelo cházinho tomado em pequeno e pelo respeito que possamos ter por nós mesmos.
Por cá, em Portugal, o chá continua a ser importado e a opinião que temos de nós próprios é, como sempre foi, muito baixa.
Donde, não nos espantemos que isto se repita, com ou sem notóriedade.
 
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1.6.05

Má vizinhança 

Uma vez, um companheiro de quarto disse-me: «Você não imagina! Você a ressonar dá uns roncos que estão para lá do que é humano!»
Bem, realmente não faço ideia, mas já tenho acordado com o barulho dos próprios roncos. E, na aldeia, dizem-me que os cães começam todos a ladrar quando eu começo a ressonar…

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