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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

28.2.09

Drag Queen 



posted by perplexo  # 13:34
Comments:
Remaгkable! Іtѕ tгuly remarkable piесe of ωriting, I havе gоt much cleаr іdea
сonсerning fгom this poѕt.


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24.2.09

Carnaval no Rio 


Há dias, ao fazer uma crítica a um conto de uma amiga brasileira, onde se falava de uma menina pobre de uma favela do Rio de Janeiro, que acabava por morrer numa cheia, disse que o conto puxava ao choradinho, estava exagerado e, nesse sentido, era panfletário.
Essa amiga respondeu-me de uma maneira tão sentida que trago aqui essa missiva, numa quadra em que o Carnaval, que de lá nos chega, parece mostrar que tudo é bonito e alegre.

Você vive na Europa, aqui no Brasil, a situação é bem diferente. Existem crianças e adultos que nunca saíram das favelas, porque favela não é um pequeno número de habitações no meio da cidade.
Favelas são cidades dentro da cidade. Não dá pra explicar, melhor olhar no Google Favela da Rocinha, um exemplo, com um número de habitantes e infra-estrutura de cidade grande.
Eu moro cercada por três favelas, uma delas, Jacarezinho. Quando eles decidem…fecham todo o comércio e mandam os onibus pararem. Você já imaginou não poder sair de casa?

Alice
[a personagem] não é chororô, é uma realidade, basta ler os jornais e você vai ver que esta semana usaram uma criança pra rituais macabros. Semana passada mataram 5 outras de pancada…esta é a minha realidade.
Quando as pessoas morrem por aqui…levam o dia inteiro jogadas no meio da rua… esperando o rabecão…ou morrem na porta do hospital, ou de fome…ou de dengue! Dengue não existe em muitos países. Aqui morremos de dengue.

1-Os bairros no Rio estão desvalorizados. Antes, a Tijuca era elite…hoje em dia… Um imóvel vale 300.000 e pagam 70.000. Sem emprego, sem condições de mudar, sem direito a colocar a cara na rua.

2-As firmas e fábricas do meu bairro, fecharam as portas por conta dos assaltos. Virou bairro fantasma. Gente desocupada dorme nos jardins e praças públicas. As ruas fedem…

3- Não dá pra sair de casa na hora dos tiroteios e falsas blitz. Todo mundo sabe quando as drogas chegam porque soltam fogos. Alguém liga pra denunciar? Claro que não.

4- O Rio está um caos, virou um gueto, miséria é balinha de criança. Não escrevi para ser tocante ou piegas.

5- Eu mando artigo para jornais e revistas com o mesmo teor. Assino meu nome e estão lá… Se vou levar um tiro ou não…fiz minha parte e vou continuar reclamando.

6- Queria minha cidade limpa e menos violenta. Mas precisamos educar e minhas crianças não frequentam escolas.
Mas escutam histórias como esta e acham ”legal”. Se identificam…sei lá…
Quando vou aos educandários, sento com estas criaturinhas que olham de cara feita e barganho atenção com brinquedos. Não adianta nada dar livros, a maioria não sabe ler. Sabe que é absurdo o número de crianças que mal sabe escrever o nome?
Eles ouvem…ganham os brindes e não dão a mínima. Os poucos que fazem uma pergunta ou demonstram interesse… salvam o dia dos doidos que fazem este trabalho…grupo voluntário de visita aos meninos de rua…nem vou contar o que eles fazem com os brinquedos…

Não estou justificando o conto, estou apenas explicando que graças a ele, cheguei até você.
Quem sabe vc escreve alguma coisa sobre o assunto…talvez vá parar nas mãos de um outro escritor e mais pessoas tomem conhecimento….
É só um continho de nada…mas a internet é um meio de comunicação e tanto… Permitiu que eu daqui da ilha do caos, mandasse um pedido de socorro para além mar…

***

Ah..desculpa…é uma história panfletária sim…estou usando para pedir ajuda e contar pra todo mundo.
Aqui tá faltando água, as escolas passam as crianças de ano e elas ganham diploma semi-analfabetas. Logicamente não conseguem emprego, e terminam repetindo a vida dos pais.
O que eu tenho medo e sei que a maioria também teme: Um dia as favelas vão descer e tomar o asfalto. Neste dia, a cidade, que abriga a cidade, vai virar poeira…

21.2.09

Soluções para a crise 


Dantes, por vezes, eu deixava passar a data de pagamento de alguma factura de despesas caseiras. Agora, isso raramente acontece. Tenho-as dispostas verticalmente, junto ao ponto onde largo as chaves, com a data escrita de maneira bem visível. Quando o prazo limite se aproxima, pago-as.

Hoje, o Sócrates lembrou que, em vez de descrevermos a crise, devemos apontar soluções. Gostei de ouvir. E aí lembrei-me que não faz sentido deixar para o último dia o pagamento das nossas facturas. Quando chegam pelo correio, já estamos a devê-las; porque não pagá-las logo, se tivermos dinheiro na conta? Não ganhamos nada por manter o dinheiro nos bancos – as instituições parasitas que nos massacram com propostas de cartões e empréstimos de que não precisamos, que nos cobram taxas de serviços surrealistas, que nos cobram taxas de juro de habitação canalhas, que desencadearam a crise mundial, que continuam com lucros obscenos, que não nos pagam juros pelo dinheiro que lá vamos tendo depositado. Não nos pagam juros, mas esse nosso dinheiro está a servir para ser emprestado a outros «nós» por taxas agiotas.

Se não nos pagam juros, de nada serve manter lá o dinheiro. Paguemos as contas o quanto antes. Ao menos são de empresas que produzem alguma coisa, que nos prestam algum serviço ou nos fornecem algum produto – merecem algum respeito.

Eis a minha solução para ajudar as empresas portuguesas.

Comments:
Corrigido, que não me havia apercebido daquela pequena troca de posição.
Já agora, esta tua sugestão até que tem graça!
 
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20.2.09

Best of... Fevereiro de 2008 


Arte Islâmica


O poder muçulmano dominou partes do território que actualmente constitui o de Portugal desde cerca de 711 até meados do séc. XIII – mais de 500 anos.
A influência das crenças e dos outros aspectos da mentalidade gera formas e estéticas próprias e a estada muçulmana na Península não foi excepção. A arte muçulmana tem características próprias e criou também alterações de gosto em quem a ela foi exposto. A chamada Arte Islâmica não se limita à produzida durante aquele período mas também à produzida posteriormente por artífices muçulmanos, que por cá se mantiveram ou na próxima Granada, ou até por artistas cristãos que souberam corresponder às encomendas de quem estava seduzido por aquelas formas ou queria usá-las como símbolo de luxo ou exotismo.

Mértola é a povoação portuguesa que mais vestígios contém da estada muçulmana. As minas próximas e o contacto fluvial com o Mediterrâneo mantiveram-na com alguma importância durante séculos e no tempo de D. Afonso Henriques chegou mesmo a ter um certo protagonismo político no campo muçulmano. Hoje, Mértola tem vários pólos museológicos dedicados à presença islâmica (mas não só) e toda ela está bastante virada para essa recente vocação turística.

As palavras seguintes podem-se ler numa parede do museu islâmico de Mértola e denunciam a orientação moderna do arqueólogo Cláudio Torres – um dos artífices da actual visibilidade de Mértola – de não olhar apenas para os cabeçalhos da História:

A história é feita de muitas memórias. O documento escrito, nas suas linhas e entre-linhas, pretende mostrar à posteridade os feitos dos poderosos, os registos de uma história encomendada. Aos oprimidos, sem escrita, resta o efémero de um gesto ou acorde musical, resta o artefacto humilde de todos os dias, a panela escura que esbeiçou de cansaço ou o candil onde o azeite secou.
Neste nosso museu vamos contar a história possível dos vencidos, dos camponeses, pescadores e artesãos de Mértola, a quem chamaram mouros, e que habitaram e ainda habitam as casas dos seus antepassados.

18.2.09

Irregular 




Esta casa que, se calhar, já foi muito regular e simétrica tem agora este extraordinário aspecto irregular. Reparem na janela inclinada da direita, nas diferentes em baixo, nas trapezoidais à esquerda todas diferentes, e na porta cega. Se quiserem encontrar outros pormenores, vão a Murtede - entre Cantanhede e Mealhada.

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12.2.09

É preciso correr com ele 


Este governo foi embarrilado com o BPN. Já deitou à rua 1800 milhões de euros. É o governo a meter dinheiro de um lado e os depositantes, que embarcaram no sistema D. Branca do banco, a tirá-lo do outro. Um governo tem obrigação de não se deixar ludibriar desta maneira. Deve ser responsabilizado por pôr em causa a estabilidade financeira do país para estabilizar bancos falidos por fraude. É preciso puni-lo nas urnas. Ele e todos os governos que têm privilegiado a privatização da economia. Já temos direito a um governo virado para os cidadãos.

2.2.09

Uma ideologia contra a Humanidade 


A Disease of the Mind – Zionism

Zionism is a sickness, for it takes much more than just a twisted ideology to make people think like that. It requires a profound leap of immorality of a higher order to instill this mentality in your followers. Zionism is not merely a political movement, but in its essence represents a deeply disturbed view of the world, which is a reflection of a terrible disease of the mind.

Indeed, to deny the existence of a vibrant community such as the Palestinian society in the early twentieth century and describe Palestine as "a land without a people for a people without a land" is a disease of the mind.

To assert property claims over real estate after the lapse of more than 2000 years with the same certainty of title as if one resided there yesterday is a disease of the mind.

To describe the colonial immigration to Palestine of a European people with no proven historical link to the ancient Israelites – and whose great, great recorded ancestors have never set foot there – as some kind of a "return" to that land is indicative of a perverted misunderstanding and misapplication of the verb to "return" and can only be a result of a disease of the mind.

To blame the Palestinians for being unreasonable in rejecting a partition plan in 1947 which gave the Jews, who only owned 7 percent of the land, an astonishing half of Palestine, is a disease of the mind.

To demand of the Arabs at the time to peacefully succumb to such partition, where 86 percent of the land designated for the proposed Jewish state was Palestinian-inhabited and owned land, is a disease of the mind...

To eventually grab 78 percent of Palestine through war and to force the flight of the population through deliberate massacres and then call it a war of independence is a disease of the mind.

To deny the orchestrated massacres and eradications of hundreds of Palestinian villages in 1948 and then denounce the Israeli historians who later exposed this truth as self hating Jews is a disease of the mind.

To claim that having escaped the horrors of Auschwitz-Birkenau, Treblinka, and Dachau is a justification for the murder, expulsion, and occupation of another guiltless people is a disease of the mind.

To legislate that any resident of Poland, Hungary, New York, Brazil, Australia, Iceland, or even Planet Mars, who happens to be blessed with a Jewish mother (yet cannot point to Palestine on the map) has a superior right to "return" and settle in Palestine to someone who has been expelled from his very own land, confined to a squalid refugee camp, and still holds the keys to his house, is a disease of the mind.

To blame God for the theft and occupation of someone else's land by claiming that it was He who had pledged this land exclusively to the Jews, and to seriously promote the myth of a land promised by the Almighty to His favorite children as an excuse for this crime, is a disease of the mind.

To milk the pockets of the world for the atrocities of the Nazis, while stubbornly refusing a simple admission of guilt, let alone compensation or repatriation, for the catastrophe that befell the Palestinian people is a disease of the mind.

To keep reminding and blackmailing the world of the plight of the Jews under Hitler 70 years ago, while at the same time inflicting on the Palestinians today the same fate of the Jews of the Warsaw Ghetto, is a disease of the mind.

To virtually incarcerate the Palestinian people inside degrading cages, destroying their livelihoods, confiscating their lands, stealing their water and uprooting their trees, and then to condemn their legitimate resistance as terrorism is a disease of the mind.

To believe you have the right to chase the Palestinians into an Arab capital city in 1982 and to indiscriminately bombard its civilians for a relentless three months, murdering thousands of innocent people is a disease of the mind.

To encircle the civilian camps of Sabra and Chatila after evacuating the fighters and to unleash on them trained dogs (while providing them with night-illuminating flares for efficiency) and then deny culpability for the carnage is a disease of the mind.

To publicly declare a policy of breaking the bones of Palestinian stone-throwers to prevent them from lifting stones again and to enact this policy is a disease of the mind.

To have the sadistic streak of exacting vengeance on the innocent families of suicide bombers by punishing them with the dynamiting of their home is a disease of the mind.

To describe the offer of giving the Palestinians 80 percent of 22 percent of 100 percent of what is originally their own land as a "generous" offer is a disease of the mind.

To believe that you have the right to continue to humiliate the Palestinians at gun point by making them queue for hours to move between their villages, forcing mothers to give birth at check-points is a disease of the mind.

To flatten the camp of Jenin on its inhabitants and deny any wrongdoing is a delusional condition which is symptomatic of a serious disease of the mind.

To build a huge separation wall under the pretext of security, which disconnects farmers from their farms and children from their schools, while stealing even more territory as the wall freely zigzags and encroaches on Palestinian land is a disease of the mind.

To leave behind, in the last 10 days of a losing war in Lebanon, more than one million cluster bombs which have no purpose except to murder and maim unsuspecting civilians is a product of an evil disease of the mind.

To believe that the entire world is out to get you and to denounce any critic of the racist policies of the State of Israel as an anti-Semite, the latest victim being none other than
peace-making Jimmy Carter, is an acute stage of mass paranoia, which is a disease of the mind.

To possess, in the midst of a non-nuclear Arab world, more than 200 nuclear warheads capable of incinerating the whole planet in addition to having the most advanced arsenal of weaponry in the world while continuing to play the role of a victim is a disease of the mind.


This article was originally published in
Jordan's Living Well magazine.

Comments:
Anti-semitismo no seu melhor. Judeu bom é judeu morto, é?
Vamos atirá-los todos ao mar, que tal?
 
Entristece-me sempre encontrar a incapacidade de interpretar um texto.
 
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