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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

31.3.11

As elites nacionais implodiram o nosso país 



posted by perplexo  # 02:58
Comments:
Ele não se cala...!
 
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30.3.11

Best of... Março de 2010 


Milagrismo hereditário

Esta é a mulher de D. Dinis, Isabel de Aragão (1271–1336), mais conhecida por Rainha Santa Isabel. Donde lhe vem a santidade?

«A rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: “São rosas, Senhor!” Desconfiado, D. Dinis inquirira: “Rosas, no Inverno?” D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.»

Curiosamente – nesses tempos em que os animais falavam – isto de capacidades milagreiras era hereditário. Já a sua tia-avó, Isabel da Hungria (1207–1231), além de outros prodígios, teria feito um milagre das rosas.

«Certa vez, quando levava algumas provisões para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época de flores.»

Esta Santa Isabel sénior era também sobrinha de Santa Edwiges, tia das santas Cunegundes (Kinga) e Margarida da Hungria e prima de Santa Inês de Praga. Foi canonizada em 1235.

A nossa Rainha Santa foi beatificada em 1516 e canonizada em 1625. Por isso, agora está nas igrejas. Aqui, na igreja do Convento de Mafra.

Comments:
Vocações de santidade em transporte público... que dá para levar as santas todas de uma família!
Apreciei imenso a Cunegundes... tem uma onomatopeia santa!
 
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29.3.11

É preciso avisar toda a gente 


Que a decisão de evitar que os especuladores perdessem algum do seu dinheiro na falência do BPN (onde tinham ido ao cheiro de juros excelentes) equivale à perda de 13.000.000 (treze milhões) salários mínimos do Povo português.

Este grupo resolveu passar do murmúrio ao clamor.

Comments:
Umas minudências!
 
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24.3.11

Tás parvinho? 



No alto do castelo do Sabugal, sente-se uma estranheza extrema pela necessidade desesperada de o Governo pedir dinheiro emprestado e por que acha que alguém o autorizou a fazer isso algum dia.

Comments:
Eu também não devo nada a ninguém!!
 
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14.3.11

Visões 



Crença no coração bom e justo do patrão



Quem te avisa...



Todo um programa




Comments:
Estive na do Porto e emocionei-me.
 
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Visões 



A Tunísia como inspiração



País em balanço



Nem à frente das faixas há espaços vazios



Visões 



Claro, se tivéssemos um Estado de Direito



WTF? Abandonável porque gerador de caos, não é?



Acredito. O mais grave é se está dentro da lei




Visões 



Fora do Facebook, entenda-se



O castelo é medieval, as relações laborais também



Não sei; diz-me tu! Por enquanto ainda perdes uns 150 euros mensais




Visões 



Mistura de mensagens



Não podias estar mais certo



Identificação de um responsável



Visões 



Bem, isto é a Rua do Carmo, em versão tremida




Pelo que percebi, o final da manif dispersou-se por 3 ou 4 locais, mas este era o oficial




WTF?


13.3.11

Aaaah! Hoje estou de papinho cheio! 


Já suspeitava que ia ser uma grande manifestação. No Metro também percebi uma enchente anormal para um sábado. Quando saí na estação do Marquês… Caramba! Preferi tapar a boca para disfarçar a emoção prestes a transformar-se em choro convulsivo.

Se calhar a minha memória atraiçoa-me, mas uma assim, talvez só no “1º Primeiro de Maio”. Não só as faixas descendentes foram cheias, como nas manifs do 25 de Abril, como as ascendentes, como os passeios e os jardins. E compactas.




Estava a precisar de uma vitória assim. Que bem que me soube!


Comments:
e depois do Adeus?
 
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11.3.11

Venham os novos e os velhos 


«Que tragam cobertores ou mantas
O vinho escorra pelas gargantas
E a festa dure até às tantas;»

«Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam prendas de alegria
E a festa dure até ser dia;»

Comments:
... tou lá!
 
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9.3.11

Desleixo e pequenez 


Os comentadores são contratados pelas televisões para fornecerem ao público uma visão especializada ou arguta sobre determinados assuntos. É isso que o espectador espera deles, que lhe forneçam uma visão distanciada, imparcial de determinado assunto, lhe mostrem a luz que as sombras encobrem.

Ora, Miguel Sousa Tavares, às vezes, torpedeia essa expectativa. Há tempos, lançava suspeitas sobre a independência da Wikileaks. Uns dias depois já elogiava o trabalho profissional dos embaixadores que os telegramas sugeriam. (Tudo somado: pró-americanismo evidente.)

Nesta intervenção de anteontem, mostrou-se completamente desinformado sobre que partidos apoiam a manifestação da “Geração à rasca” (não sabia que o PC vai estar presente) e qual o manifesto dessa manifestação (refere, isso sim, um manifesto que propõe correr com toda a classe política, de origem duvidosa, mas que parece dos Skinheads). Neste sentido, prestou um mau serviço ao público e à SIC.





Outra opinião “curiosa” é a de que o facto de Portugal levar à Alemanha uma canção como a dos “Homens da Luta” pode e devia levar a Alemanha a não emprestar dinheiro a Portugal.

Os comentadores devem sofrer angústias para apresentarem visões originais e inesperadas. Daí expenderem opiniões destas, como Stilwell expendeu aquela.

Neste caso, MST expôs uma visão de ambiente financeiro de aldeia, de pedido de empréstimo de “chapéu na mão”.

Os mercados, os usurários, as entidades que emprestam dinheiro – já o disse em relação às preocupações de Cavaco (que hoje, na tomada de posse, não temeu as reacções dos mercados) – estão-se bem importando com canções. O negócio deles é números. Emprestam se a taxa de juro lhes agradar; e se virem que o cliente pode pagar. Ponto. Eles precisam tanto de quem lhes peça dinheiro como estes precisam deles.

Essa de não desagradar aos agiotas e levar-lhes uma canção que não os perturbe representa uma visão tão saloia, tão pequenina que pensava que já não houvesse pessoas informadas assim.

Visão inesperada, é; arguta, nem por isso.

8.3.11

Viva a crise! 


Para quem não sabe o que defendem os “Homens da Luta”, eis um video muito esclarecedor (do princípio de Janeiro). Talvez alguém não saiba que não são tolos nenhuns.


Comments:
Quando há gente que não entende a ironia e a mensagem que eles transportam... está tudo dito sobre a gente que somos!
 
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7.3.11

Aprende a nadar, companheiro! 


Os Homens da Luta ganharam o Festival da Canção da RTP. Ganharam sobretudo com o voto do público, através de mensagem por telemóvel, pagando 60 cêntimos mais IVA. Ganharam com a iconografia do PREC – tipos populares daquele período e respectivo visual: a ceifeira alentejana, o militar revolucionário, a hippy chique, o operário da cintura industrial, o revolucionário chunga, o baladeiro incipiente. Ganharam com uma letra que fala em combater a reacção, em continuar a luta, agitando bandeiras com palavras de ordem, tendo em fundo os cravos do 25 de Abril.



Se dúvidas houvesse, este é mais um sinal de que algo mudou ou está a mudar muito rapidamente.
Mais tarde, Jel apelou mesmo à participação na manifestação da “Geração à rasca” do próximo sábado, 12.

Aprende a nadar, companheiro, que vem aí uma onda grande!

3.3.11

A euforia do estúpido no momento da decisão 


Os Estados Unidos da Agressão estão a deslocar porta-aviões para a costa da Líbia.
Estão mortinhos por invadirem o país que durante mais de quarenta anos lhes bate o pé. A desculpa é a de evitar que Khadafi mate o seu povo. E já vão voltando a usar o bordão “armas de destruição maciça”.

Se isso acontecer, vai-se criar mais uma frente de guerra do Ocidente contra o mundo muçulmano. E parte dos habitantes do país invadido vão unir-se, mais uma vez, para repelir o invasor. E futuras revoltas no mundo árabe-muçulmano serão assim desactivadas por serem identificadas com agitações encomendadas pelos americanos.

Comments:
Lá lhes está de novo a puxar o pé para a chinela!
 
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2.3.11

A coisa é séria 


O pessoal está pelos cabelos.

A partir da “opinião parva” de Isabel Stilwell, foram feitos já cerca de 2000 comentários. E nem todos, nem a maioria, são uma frase a chamar nomes feios à directora do Destak, não. Há quem se dê ao trabalho de escrever trinta e mais linhas a justificar porque não concorda com a opinião da articulista e porque é que essa opinião representa um escarro nesta geração com o futuro armadilhado.

Armadilhado por uma matilha que controla os meios de controlo e repressão, de que fazem parte os meios de comunicação no activo. Stilwell é mais uma rodinha do mecanismo de controlo.

Passem lá e dêem uma vista de olhos. A coisa é séria. O pessoal está magoado e não aceita estas opiniõezinhas conformadas e instaladas. Alguma coisa vai ter de mudar, ou algo desagradável vai acontecer.

Geração incompetente 


As acções que o ministro das Finanças tem tomado levam-me a suspeitar que não percebe nada da área que rege. Penso que qualquer dona de casa ou qualquer chefe de família responsável não se endividaria assim, saberia viver dentro do orçamento.

Não iria salvar um banco alheio com dinheiros próprios;
não expulsaria, para os bancos, os depositantes dos certificados de aforro;
não andaria a vender dívida a um juro tão alto, quando a procura triplica a oferta.

Estagiário à rasca: precisa-se.
Para gerir as Finanças.
Sem experiência, de preferência.

1.3.11

Protesto – 12 de Março próximo 


Manifesto


Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora pactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

Eu apoio!

Eu vou!

Comments:
Daqui vai a família toda...!
 
Quando leio certas opiniões parvas (http://www.destak.pt/opiniao/87876-a-parva-da-geracao-parva) e as centenas de comentários doridos, sobe-me uma raiva...
 
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