Os Estados Unidos disseram que apanharam Osama bin Laden.

A história está tão mal contada que obriga a conjecturar:

Acredito que o apanharam mesmo e não apostaram simplesmente no seu longo desaparecimento para anunciarem a sua morte. Podia ele reaparecer, o que seria muito embaraçoso.

Provavelmente, foi mesmo morto, e não capturado e levado para tortura e interrogatório, pois a utilização de bombas de alta potência que matam tudo à volta (a que os americanos chamam operações cirúrgicas) não o deixou com saúde para tanto. Deve ter ficado desfeito.

Atirado ao mar? Altamente improvável. Não acredito, mesmo que não tenha restado mais que um monte de vísceras. Não se toma uma decisão destas, em relação ao inimigo número um, em poucas horas. Nem sei por que se dão ao trabalho de dar uma explicação infantil como esta.


O ataque às torres gémeas atribuído à al-Qaeda de Bin Laden foi uma épica bofetada na arrogância militarista do imperialismo americano. Veio trazer esperança a todos os povos que por todo o mundo suportam a opressão americana. Foi sintomático o regozijo esfusiante dos palestinianos. Em vão. Ainda não foi dessa que foram libertados. A luta vai ser bem longa. Talvez só a derrota económica americana às mãos da China altere a situação revoltante da nação palestiniana.

Em resposta a esses 3000 que então morreram nas torres gémeas, os americanos quiseram mais e foram morrer mais de 3000 só no Iraque, além de umas centenas de milhares de civis que mataram num Iraque inocente de tudo. Não há sabedoria na nação americana; falta-lhe idade.