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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

30.7.12

Best of... Julho de 2011 


Um mês sem postar... Nunca me tinha acontecido

A situação a que o BPN (Bando dos Partidos de Novembro) nos levou deixou-me de rastos. A disposição não tem sido de postar, denunciar a cambada, alertar os concidadãos. Os concidadãos, pobres deles, votaram no BPN. E não foi por falta de alertas, que – valha-nos isso – já há muitas vozes de todos os sectores a esclarecer a maltosa.

A dívida, com estes prazos e estes juros não teria viabilidade de pagamento completo e atempado. Como pagar juros tão altos e ainda comer?
Aliás, os próprios emprestadores deviam perceber que se querem ser ressarcidos dos empréstimos teriam de renegociar condições de viabilidade, caso contrário arriscavam-se a perder muito. Mais valia ganharem menos de cada vez.

Os estúpidos do BPN – que outro nome? – ainda há 2 dias tinham chumbado uma proposta de tentativa de renegociação (não uma ameaça de incumprimento unilateral) da dívida. Ignorância, preconceito ou desonestidade?

Hoje, finalmente, suspirei de alívio. A Europa baixou o juro do empréstimo e alargou o prazo de pagamento para 15 anos. Esta renegociação pode evitar o desastre, se houver contenção e rigor.
Os especuladores perceberam logo que esta nova situação já é viável, o que se reflectiu imediatamente nas cotações dos juros. São ferozes e ignóbeis, mas não são estúpidos.


Nota de 30/7/12: O meu optimismo de há um ano era infundado. Não houve contenção nem rigor. A dívida pública portuguesa cresceu... 26 mil milhões de euros num ano.

posted by perplexo  # 21:21
Comments:
Em tempos recentes surge mais uma modalidade, o bem sucedido e fantástico desplante de uma nova tipologia do roubo dito “legalizado”; “Assalta-se” um banco, mesmo que seja um privado, acusa-se um predicativo do sujeito e responsabiliza-se o povo que o terá de pagar com a subida descarada dos impostos preparados para o efeito. Juro que eu não fui!
 
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29.7.12

Best of... Junho de 2011 


De luto

Há 35 anos que aguentamos partidos de Novembro e respectivas políticas.

Dantes, de cada vez que ganhavam, ficávamos tristes. Depois víamo-los aplicar políticas incompreensíveis como arrancar oliveiras e vinha, destruir barcos de pesca, acabar com importantes sectores industriais, como a metalomecânica pesada, vender ao desbarato o que podia gerar receita para o estado (os sectores produtivos do estado, apetecidos pelos privados), mas acreditávamos que tinham uma filosofia económica, uma teoria produtiva por detrás a garantir que, acabando com a pequena produção e os sectores pouco competitivos e recebendo já grandes verbas pela venda de sectores que só ao fim de anos gerariam mais (muito mais) receita, adviria, por um fenómeno milagroso do capitalismo, sucesso económico para o país.

Não tinham, nada sabiam, copiaram receitas estrangeiras e não as adaptaram ao nosso país, foram saloios e incompetentes, criminosos económicos por negligência e ignorância.

Domingo vou votar vencido, mais uma vez, com vontade de levar uma fita preta no braço, porque sei que os vencedores continuam a acreditar na sua mitomania económica e vão prosseguir na destruição dos sectores produtivos.

14.7.12

Irmão Corleone 


A ideia que eu tinha da Maçonaria era a de uma confraria amante do conhecimento cujos membros, quase sempre ilustres, procuravam pensar a sociedade e idealizar formas de a organizar de uma maneira humanista.

Após os casos do exaustivo espião Carvalho e do falhado estudante Relvas, alterei esta imagem para a de uma associação cujo principal objetivo dos seus membros é a troca de favores mútuos para proveito próprio, ultrapassando os maçadores preceitos éticos da sociedade.

Não sei se estou a ser injusto para um ou outro membro amante da lisura, mas certamente que a desregulação, através da ligeireza nas admissões e do laxismo das normas, já chegou à instituição. Aparentemente, o esquadro tem a escala apagada e o compasso tem o eixo frouxo.

O neoliberalismo corrompe tudo.

Comments:
A Maçonaria entendia-se na luta contra o fascismo e daí a assunção do secretismo!
Hoje em dia apenas faz o papel de lobby!
 
O que eu mais aprecio na democracia é a permissividade de se poderem dizer quase todo o género de disparates com atitude de competência.
 
O Fascismo causou à Maçonaria alguma prisão de ventre da qual veio a resultar a Democracia enquanto expressão da imagem de sua própria concepção de liberalismo.
 
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13.7.12

Não há palavras 


Ultimamente, tenho passado por um período como aquele momento que se experimenta quando alguém nos dá uma resposta estapafúrdia, ilógica, desconexa, e ficamos em estupor, "eu não acredito nisto", sem compreender tal descaramento, sem aceitar tal insensatez, parados, sem resposta.
A situação no país e o surrealismo das decisões, das declarações, traumatizam qualquer um.

Comments:
Somos mesmo um país de opereta!
 
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12.7.12

Agarrados 


O ideal proclamado do Governo e dos bancos que o apoiam é poder “voltar aos mercados em setembro de 2013”.
Dizem isto sem vergonha, orgulhosos de acreditar que o vão conseguir. E não acrescentam mais nenhum objetivo. “O” objetivo dos responsáveis do país é poder voltar a pedir dinheiro emprestado. Não falam em independência económica, não sonham em viver das próprias receitas; anseiam por gastar mais que as receitas e endividar-se alegremente.

E não se pode interná-los?

Comments:
Temos que ser mineiros asturianos... e exigir mudanças!
 
Temos que ser mineiros asturianos... e exigir mudanças!
 
Temos que ser mineiros asturianos... e exigir mudanças!
 
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6.7.12

Vossa Excelência 





Vossa Excelência

Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...

Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Senhores! Corrupto! Ladrão!...

Sorrindo para a câmara
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmaras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...

Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...

Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Bandido! Corrupto
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão!...

– "Isso não prova nada
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos
De tomar nenhuma decisão
Vamos esperar que tudo caia
No esquecimento
Aí então!
Faça-se a justiça!"

Sorrindo para a câmara
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmaras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...

– "Estamos preparando
Vossas acomodações
Excelência!"

Filha da Puta!
Bandido! Senhores!
Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!...

Composição: P. Miklos, T. Bellotto, C.Gavin

Comments:
O poema bem poderia ter terminado assim:

No entanto, apenas Actores
Quem os empurra os Senhores...
Filhos da Puta!
Bandidos nos bastidores!
etc, etc :)
 
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