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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

26.5.06

Best of... Maio de 2005 


Uma grande família

No sábado passado fui a um encontro de familia na região Centro. Foi o 4º encontro deste tipo, sob o pretexto de reencontrar ou levar a conhecer mutuamente os descendentes dum patriarca do séc. XIX, meu trisavô. É claro que o facto de se juntarem 4 ou 5 gerações, tendo sido as anteriores muito prolíficas, a juntar à diáspora que as parcas condições de desenvolvimento da região exigiram, levou a que, sobretudo, os mais novos andassem um bocado perdidos e até um pouco incomodados com tanta lambuzadela de beijos de «estranhos». Até os já mais entrados ficavam estupefactos: «Quem é aquela?; O quê, aquele também é da minha família?» - pensavam. As latitudes temporais e geográficas que ali se juntaram, trouxeram faces enrugadas e nomes ancestrais e inesperados como Azemoveto e carinhas pequenas com nomes mais familiares ou de ressonâncias estrangeiras.

Um familiar, mais entusiasta destes intrincados puzzles genealógicos, elaborou e expôs uma árvore genealógica onde figuravam ancestrais nascidos ainda no século XVII – feitas as contas, meus heptavós – e um total de nomes a rondar o milhar, quase todos das últimas 4 gerações. Por este mapa apercebi-me que, sob a protecção dum apelido comum, juntaram-se ali pessoas que, em certos casos, têm muito poucos genes comuns. Se eu tenho metade dos genes de cada progenitor e cada um deles metade dos dos meus avós, chego à conclusão que só tenho 1/16 avos dos genes daquele meu trisavô. Haveria lá familiares cuja ligação mais próxima de mim, em termos genéticos, seria sermos descendentes de irmãos, filhos desse meu trisavô. Fazendo as contas, calculei que só teria 1/512 avos de genes comuns com alguns desses meus afastados familiares, ou seja, menos de 0,2%.
Na verdade, os casamentos dentro do mesmo grupo genético, tão comum nas comunidades pequenas e isoladas, levam a que aquele valor seja, certamente, muito mais alto. E o indício mais visível é que a narigueta daquele primo afastado é igual à minha!

posted by perplexo  # 13:38
Comments:
beijo. e a saudade.
 
Estamos a organizar um jantar de homenagem ao Fernando Bizarro no dia 24 de Junho, como sou um nabo, estou à espera que me ponham o anúncio no blog, entretanto estou a aceitar as inscrições nos comentários do meu blog.
Um abraço. Augusto
 
Perplexo
Obrigada pelas boas-vindas.
Não, não estvamos a brincar: é uma outra forma, de dizer que estamos na luta - é diferente de facto.
Há injustiças , por aí indizíveis: repare na quantidade de comentários e compare-os com a quantidade de gente que foi ver o nosso perfil- é abissal a diferença.
Como eu estava a dizer anda por aí gente muito silenciosa, mas oprimida, nas ideias, nos gestos, na Liberdade, em suma.
Não dão a cara. Nós estamos a dar para que eles não tenham medo - e têm-no, de facto.
Têm medo, têm vergonha de assumir que uma entidade foi capaz de lhes fazer o que fez, têm medo de retaliações, ...and so on.
Parece-lhe pouco para a luta.
Não se esqueça que essas pessoas estão ou estiveram num grupo católico. Foi pela abordagem nesse tema que foram pescados. Agora é preciso desmontar tudo. Há um site absolutamente heróico, em Espanha - www.opuslibros.org/nuevaweb . Esse site não é confessional. É a iniciativa das iniciativas nesta luta. Têm demonstrado através da publicação de documentos secretos o que é o verdadeiro Opus Dei.
Nós na Sinfonia também não sescuramos os aspectos políticos, sociais e muito os económicos. Mas temos uma semana, e ainda somos apenas três.
De-nos mais tempo e vamos surpreender.
Aceitamos qualquer ajuda em termos de pesquisa, de crítica construtiva,de novas visões sobre o problema - estamos abertos.

Obrigada.
Voltem sempre e divulguem

Fátima Filipe
 
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