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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

22.11.13

Kennedy 


Os meios de comunicação alinhados com os valores de Washington têm andado a lembrar-nos que faz hoje 50 anos que assassinaram Kennedy, um presidente americano. Sempre foi um presidente incensado pelos media, a despeito das ações agressivas para com outras nações. Não é certamente, o menos mortífero presidente dos Estados Unidos. Vejamos:

Invasão de Cuba – Em abril de 1961, Kennedy ordenou que fosse implementado um plano de invasão de Cuba, com a intenção de derrubar o regime de Castro. O plano, que há muito vinha a ser preparado pela CIA, passava pelo treino militar e lançamento em Cuba de contrarrevolucionários cubanos.
A chamada invasão da Baía dos Porcos foi um fiasco para os americanos e um aviso para os cubanos do que podiam esperar no futuro.

Embargo a Cuba –  No ano seguinte, Kennedy ampliou as restrições comerciais do chamado Embargo a Cuba, que ainda dura e é uma vergonha civilizacional.
O fim da crise dos mísseis, obrigando Kennedy a emitir uma declaração pública de que nunca iriam invadir Cuba, parecia trazer, enfim, algum sossego ao povo cubano. Puro engano. Os americanos nunca “passaran” mas, com a sua influência maligna, continuam hoje a guerra económica contra Cuba. Um relatório da ONU, de 2005, calcula que o bloqueio, desde o seu início até 2005, já causou a Cuba um prejuízo superior a 89 mil milhões de dólares.

Agressão ao Iraque – As agressões ao Iraque já vêm de longe: “Em 1963, a administração Kennedy apoiou um golpe contra o governo do Iraque”. “A CIA ajudou o novo governo do Partido Baath a livrar o país de supostos esquerdistas e comunistas”, fornecendo-lhe listas de comunistas suspeitos e de membros da esquerda. “De forma sistemática, os assassinatos aconteceram. As vítimas incluíam centenas de médicos, professores, técnicos, advogados e outros profissionais, bem como figuras políticas e militares.”

Guerra do Vietnam – “Kennedy continuou o que Eisenhower tinha começado a fazer, proclamando uma guerra contra a propagação do comunismo pelo mundo”. Começou por aumentar o apoio económico às forças armadas do Vietnam do Sul, e militar, enviando 16 mil conselheiros militares e forças especiais americanas para a região.
Parece que o falhanço visível da intervenção o levou a programar um programa de retirada em dois anos, ação que a morte evitou. O sucessor Johnson intensificou a agressão.

Foi assassinado? Foi. Tenho pena? Preferia que o julgamento fosse o da História.

posted by perplexo  # 23:52
Comments:
OUTROS DADOS SOBRE KENNEDY
#1 of #3
Kennedy é um tema que me agrada e não só pela celebração do cincuentenario de seu assassinato, senão pela aura que tinha e ainda tem, este presidente americano. Já o disse em um artigo recente, sua vida é um cúmulo de circunstancias que o fazem muito interessante para uma maioria da população. Os mídia também têm ajudado a esta construcción do mito e cada canto do que era ou fazia, parece ter repercussão incluso hoje. Sem embargo e afundando no tema de sua assassinato, quero ampliar informação que já indiquei em outro artigo que escrevi neste Outono. Faremos um pouco de cronologia da sua morte, personagens involucrados y possíveis causas.
Em 4 de Junho de 1963, Kennedy assinou a Ordem Executiva 11110, pela qual o governo dos Estados Unidos recuperava o poder para imprimir dinheiro sem ter que passar pela Reserva Federal (propriedade e manejada pelos Rothschilds através de 7 bancos privados). Quer dizer, dava-lhe o golpe brutal al controlo e geração da dívida da Fed, e lhe dava à população a possibilidade de créditos brandos para desenrolar as suas vidas. Dinheiro americano para os americanos em oposição ao benefício imparável de una elite estrangeira e internacionalista. Kennedy chegou a imprimir e pôr em circulação os chamados “dólares Kennedy” eliminando boa aparte da sua simbologia maçónica. Era uma ordem para o Departamento do Tesouro “Para emitir certificados de prata contra qualquer lingote de prata, ou dólares em metal tanto de ouro como de prata existentes na Tesouraria. Isto significava que por cada onça de prata en la abobada da Tesouraria americana, o governo pudera introduzir o novo dinheiro em circulação, estava baseado fisicamente na prata, em lingotes que estivessem alí. Como resultado, mais de $4 mil milhões de dólares em bilhetes de Estados Unidos entraram em circulação em denominações de $2 y $5 dólares. Nunca circularam os bilhetes de Estados Unidos de $10 y $20 dólares que estavam impressos pelo Departamento do Tesouro quando Kennedy foi assassinado. Parece óbvio que o Presidente Kennedy sabia que o dinheiro da Reserva Federal usado como o pretendido dinheiro legal, era contrário à Constitução dos Estados Unidos de América.
Os bilhetes de Estados Unidos "foram emitidos como divisas livres de interesse e dívidas avaladas pelas reservas de prata na Tesouraria americana. Se comparamos um bilhete da Reserva Federal emitida por el privado Banco Central dos Estados Unidos (Banco da Reserva Federal/Sistema da Reserva Federal), com um "bilhete de Estados Unidos" da Tesouraria americana emitida pela orden do ejecutivo do Presidente Kennedy, parecem iguais, excepto porque um diz "Reserv Federal Note" na parte superior enquanto que o outro diz "United States Note". Assim mesmo, o bilhete da Reserva Federal tem selo e o número de serie de cor verde enquanto que o bilhete de Estados Unidos tem um selo e o número de serie a vermelho.

 
OUTROS DADOS SOBRE KENNEDY
#2 of #3
Kennedy sabia que se os bilhetes de Estados Unidos avalados em prata circulavam amplamente, eles eliminariam a demanda dos bilhetes da Reserva Federal. Esta é uma questão muito simples de economia. O USN (bilhete de EEUU) se avalava en metal prata e o FRN (bilhete da Reserva Federal) não estava avalado com algo de un valor intrínseco. O decreto do executivo 11110 podia haver impedido a dívida nacional crescente alcanzar o nível actual (virtualmente se hão criado quase $9 trilhões de dívida federal desde 1963) se Lyndon B. Johnson ou quaisquer dos posteriores presidentes lhe houvessem dado curso. Isto haveria permitido ao Governo americano quase imediatamente a capacidad de reembolsar sua dívida sem ir aos Bancos da Reserva Federal privada pagando-lhes interesses para criar "dinheiro". O Decreto 11110 lhe deu a habilidade aos EE.UU., uma vez mais, de criar seu própio dinheiro avalado em metal-prata y domínio do valor digno de algo físico, real, palpável.
Em menos de seis meses depois, 22 de Novembro, era assassinado em Dallas, e os bilhetes de Estados Unidos que ele havia emitido se retiraram imediatamente de circulação. Os bilhetes da Reserva Federal continuaram servindo como sendo o dinheiro legal da nação. Segundo o Serviço Secreto de Estados Unidos, 99% de todo o papel "moeda" americano que circula são bilhetes da Reserva Federal. Isso me recorda algo que também já comentei neste blog que foi o assassinato de Lincoln pelos mesmos motivos, imprimir seu próprio dinheiro para os cidadãos e não depender de banqueiros estrangeiros internacionalistas.
A Orden Executiva 11110 foi rescindida, que não anulada... segue vigente, pelo sucessor Lyndon Baines Johnson, em uma de suas primeiras decisões ao chegar ao cargo e com o cadáver de Kennedy ainda quente. E, evidentemente, Johnson introduziu aos USA de cheio na guerra de Vietman. Algo que seu antecessor queria deter e retirar-se dalí. Esso não sentava bem à indústria militar nem ao Pentágono que necessitava sua guerra para seus propósitos. A guerra de Vietnam e sua origem pode ser discutida, mas o que fica claro é que uma boa razão para a misma, ao igual que os franceses anteriormente, era o controlo da fabricação e das rotas da droga em Extremo Oriente. Algo similar a Afganistão, com os soviéticos primeiro e agora com USA e uma coalição, que não esqueçamos nunca que produz cerca de 80% do ópio e seus derivados no mundo ¿Que tem Afganistão de particularmente impoirtante para que enviemos tropas alí? ¿A democracia? ¿Fazê-los ver as bondades de ocidente? ¿Ou a droga e seu controlo desde a origem? A resposta é muito fácil.
Outra boa razão para o assassinar, que também comentei neste blog, foi a temeridade de Kennedy em controlar e deter o programa atómico israelita e sua luta com o Primeiro Ministro de Israel David Ben-Gurion, defendendo que baixo nenhuma circunstância aprovaria que Israel se convertesse em uma potência nuclear. No periódico judaico Ha’aretz de 5 de Fevreiro de 1999, houve uma resenha e entrevista con Avner Cohen sobre seu livro “Israel e a Bomba”, donde dizia: “O assassinato do presidente Kennedy trouxe uma abrupta pausa da tremenda pressão que aplicava a administração USA sobre o governo de Israel para que detivesse seu programa nuclear... e se o presidente houvesse continuado vivo, é muito duvidoso de que Israel pudesse ter hoje a opção nuclear”.
É interessante resenhar neste ponto que os que hajam visto a película de Oliver Stone “JFK”, na que o director chega a outras conclusões sobre os motivos do assassinato, deverão saber que o padre de Oliver Stone é judeu e essa é uma boa causa para afastar as verdadeiras razões do crime na direcção de outros alegados culpados e despistar à opinião pública.

 
OUTROS DADOS SOBRE KENNEDY
#3 of #3
Algo que confirma o que digo é que o assassino de Lee Harvey Oswald se chamava Jakob Rubinstein, e cujo nome completo foi utilizado pela CBS durante a primeira hora de transmissão sobre o sucedido. Luego foi recortado a Jack Ruby já que Jakob Rubinstein soava muito judeu... Mais tarde Rubinstein disse ao seu advogado William Kunstler, outro judeu, o seguinte e que este advogado revela em seu livro de 1994 “My Life as a Radical Lawyer”: “Fi-lo para não implicar aos judeus... e proteger aos judeus americanos de um “Progrom” de ódio que poderia ocorrer pelo assassinato de Kennedy”.
É evidente que Jakob Rubinstein actuou baixo ordens de alguém para matar a Oswald para que no fosse a tribunal e se descobrisse que este havia sido um boneco de trapos de alguém muito por encima. A pregunta policial surge ao instante ¿quem o quais foram os beneficiários do crime?
http://felipebotaya.espacioblog.com/post/2013/12/01/otros-datos-sobre-kennedy-kennedy-es-tema-gusta-y-no#comentarios

 
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