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Universos Assimétricos

Uma História de Agressão

28.4.06

A esperança de vida aumenta 

O Povo não aguenta

O Governo pretende flexibilizar o actual sistema de 2%, vezes o número de anos de descontos, num máximo de 80%, no cálculo da pensão de reforma da Segurança Social. Argumenta que a esperança de vida tem vindo a aumentar pelo que aquela fórmula já não sustenta o sistema.
Onde irá atacar? Diminuirá o valor de 2%, ou diminuirá o máximo de 80% ou aumentará o número de anos de trabalho? Ou tudo?

Parafraseando outras palavras de ordem sindicais do passado com uma sonoridade semelhante, quase esperaria ouvir neste 1º de Maio a palavra de ordem que dá título a este post.

posted by perplexo  # 10:24
Comments:
O é que fazem as modernices; mas quem é que mandou os portugueses durarem mais uns anos que antigamente?! Dantes, a saida da vida activa, era quase o passaporte imediato para o cemitério!! Claro que arranjaram lenha para se queimarem... este afã de trabalharem cerca de quarenta anos, para depois pretenderem estar de férias até ao fim da vida, tinha de redundar nesta cena.

(é por estas e por outras que só trabalho aos fins de semana... )

Abraço e óptimo fim de semana!
 
Começa muito sériamente a fazer sentido a criação de motivos para haver outra data a celebrar nos anos vindouros!
 
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25.4.06

Monumento ao 25 de Abril ... O 

Cutileiro, Monumento ao 25 de Abril


Perante uma obra de arte, cada observador faz dela uma leitura diferente, o que atesta a multiplicidade de sentidos que as obras de arte, geralmente, têm, mas que também reflecte a diversidade de cultura, de aspirações e de concepção do mundo de cada observador.
Perante o monumento de João Cutileiro colocado no alto do Parque Eduardo VII, muita coisa já se disse. Muitas observações esboçam um sorriso condescendente pela marotice que a escultura parece representar, outras mostram revolta pela ordinarice que lá lêem, ou pela boçalização dum acontecimento com a pureza que é atribuída ao 25 de Abril.

O que o artista quis transmitir, não sei. O que eu vejo é uma crítica violenta e desencantada ao processo começado em 25 de Abril.
Todos falam do pénis, do pirilau, do falo. Eu também vejo um membro masculino, mas tão frouxo, tão impotente, tão pequeno, que mais se deve falar em pilinha. Não vejo um erecto e túrgido símbolo masculino pronto a lançar um jorro de sémen fertilizador. Vejo uma erecção diminuta, que mal sai do escroto, sustentada artificialmente por espeques, escorrendo uma aguadilha. Talvez seja mijo, o que podia configurar a leitura de que o 25 de Abril não passou de «tesão do mijo».

Em frente está um cravo. Parece um ninho de cegonha, mas é um cravo, sem dúvida: tem um cálice verde e pétalas. Mas são pétalas que foram esmagadas a partir de cima. O cravo foi esmagado. (Regado a mijo também não ia longe).

O monumento implantou-se no local onde existia um pequeno pedestal. O pedestal foi semi-desmoronado para ilustrar a velha ordem que o 25 de Abril queria derrubar.
O que o 25 de Abril queria construir está ilustrado por duas elegantes e pouco pretensiosas colunas, mas como se vê, foram quebradas durante a construção.

Todo o monumento se lê como: escombros. O 25 de Abril não teve tempo para construir um novo edifício nacional ou quem liderava não teve tomates, não teve vontade, não teve pujança eréctil para levar a Revolução mais longe. O cravo foi esmagado, as colunas partidas. De antigo, só se derrubou um pequeno pedestal. Sobranceiros, lá se mantêm intactos os majestosos pilares do Estado Novo, poderosos, eternos!

Comments:
Chuac-Quack LIVRE! *
 
Excelente leitura de um monumento em que ninguém fala...
Um abraço nesta data Libertadora !
 
É uma leitura possível. Pessoalmente é uma escultura que nunca me mereceu atenção. Mas não é a única obra de arte -e neste caso ainda estamos a falar de um Cutileiro, que não me merece comentários ou análises plásticas; as autarquias compram centenas (senão milhares, passe o eventual exagero, mas não há levantamentos sobre o assunto) de obras, sem qualquer conhecimento de causa (leia-se da sua qualidade), sendo que uma boa parte das mesmas, jazem em locais impróprios para o armazenamento das mesmas. Este é um dos circuitos comerciais da arte?! em Portugal. Falar sobre isto dá-me vontade de vomitar.
 
Olha pá disseste não por linhas tortas mas por pilas tortas, o que muitos talvez queiram dizer por qualquer coisa direita. Tu dizes que foi o tesão do mijo, é natural, tudo se passou de madrugada, na primeira mijadela.
Eu tenho o hábito de dizer que foi um filme onde se escreveu o guião depois das filmagens. Eu estive lá e vi, não me venham contar o que eu não vi.
Um abraço. Augusto
 
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Partilho esta opinião. Citei o último parágrafo em http://xuaxo.blogspot.com/2007/04/25-de-abril-revoluo-falhada.html e em http://www.trekearth.com/gallery/photo631974.htm
Francisco
 
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23.4.06

Best of... Janeiro de 2005 

Que atraso de vida…

A origem dos atrasos duma pessoa que normalmente anda e chega atrasada a todos os compromissos, quer sejam pessoais ou interpessoais, raramente tem uma causa real.

O «atrasado» respeita pouco os outros e o tempo deles.
O «atrasado» detesta esperar e aponta a sua chegada para o limite mais tardio.
O «atrasado» avalia mal o tempo que gasta em cada tarefa e não as tem todas em mente. Esquece que até descer um lanço de escadas consome umas dezenas de segundos.
O «atrasado» quer aproveitar bem o tempo e avança para uma outra tarefa se acha que está adiantado.
O «atrasado» só fica infeliz se as circunstâncias o atrasarem muito mais que o atraso habitual.
O «atrasado» fica magoado se lhe fizerem sentir que está atrasado. Entende que o seu atraso habitual deve ser reconhecido como «feitio».

[É escusado irritarmo-nos com um «atrasado» - Ele não faz de propósito.]
O «atrasado» é um infeliz que incomoda os outros.

Comments:
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20.4.06

In Memoriam 

Adeus «Miss Piggy»
Relembro só que, quando eu me mostrei chocado com o facto de o primeiro prémio de pintura numa exposição da Gulbenkian em 86 ter sido atribuído a uma enorme tela monocromática com um risco vertical a meio, de Ângelo de Sousa (se bem me lembro), ela me explicou que era preciso ser mais observador e reparar que a pincelada de uma metade tinha uma orientação diferente da outra metade.
Acredito que esta dica terá sido apenas uma de milhares que terá espalhado através da teledifusão e terão ajudado muitos concidadãos a melhor compreender a coisa artística.

Comments:
Curioso mesmo é nunca me ter apercebido da sua idade.
 
Acho que foi neste prémio que uma escritora inglesa se deve ter inspirado para escrever a peça de teatro "Arte" - levada à cena na ano passado no Villaret, onde um dos personagens se sente muito importante por ter comprado um quadro branco, pintado sobre fundo "branco" que lhe custou uns milhares, mas o importante é que era do Pintor X.

Quanto a Angelo Sousa, não é dos meus favoritos, pois serve-se de certa ingnorância dos compradores para fazer quadros como o descreveu. Felizmente existem pintores muito melhores que ele, com obras muito melhores (José Pedro Croft, Scoditti, etc)
 
Ó Luís, realmente o mundo da arte tem certos aspectos que podem ser lidos como adulteração dos valores estéticos a favor da especulação económica, mas como é uma área muito complexa e que lida com o gosto e com valorações diferentes dos elementos da obra de arte, nunca podemos dizer que um artista é melhor que outro.
Abraço
 
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14.4.06

Qual Paixão, qual Apocalipse Now?! 


(O horror nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial)

«A putrefacção. Alguns desfaziam-se, sem cruz nem campa, à chuva, ao sol e ao vento. As moscas zumbiam em nuvem cerrada à volta da sua solidão, cercava-o uma auréola de densa exalação. É inconfundível o cheiro do homem em putrefacção, pesado, adocicado, ignobilmente tenaz como uma papa que se agarra.»

«De que servia espalhar sobre os mais próximos areia e cal, ou cobri-los com um pano de tenda para fugir ao constante espectáculo dos rostos negros e inchados? Eram demasiados e havia-os por todo o lado, a pá batia contra a carne enterrada. Todos os mistérios do túmulo estavam expostos de modo tão hediondo que faria empalidecer os sonhos mais loucos. Os cabelos caíam dos crânios aos molhos, como no Outono a folhagem amarelecida das árvores. Alguns desfaziam-se em geleia de peixe esverdeada que luzia na noite, por baixo dos uniformes esfarrapados. Quando se andava em cima deles, o pé deixava pegadas fosforescentes. Outros secavam tornando-se múmias calcificadas que se descamavam pedaço a pedaço. Noutros, ainda, a carne escorria dos ossos em gelatina castanho-avermelhada. Nas noites sufocantes, cadáveres inchados despertavam para uma vida fantasmática, quando os gases comprimidos se escapavam dos ferimentos com grandes assobios e sussurros. Mas o mais aterrador era o fervilhar frenético em que se dissolviam os corpos, que já eram quase só vermes incontáveis.»

Ernst Jünger, A Guerra como Experiência Interior, Lisboa, Ulisseia, 2005, pp. 26-27.

Comments:
Caro perplexo

Recomendo vivamente a visualização do filme "O olhar da morte", que apesar de as trincheiras servirem apenas como cenário de uma história de fantasmas, é a melhor representação que alguma vez foi feita da 1ª guerra mundial.

Penso que apenas se consegue arranjar o DVD em compra directa, mas passou na semana passada na SIC radical
 
Caro amigo,

Uma Feliz Páscoa !

Já agora, estás convidado para o grande jantar-convívio comemorativo do 25 de Abril que se realiza dia 21, sexta-feira, 20 horas, no Mercado da Ribeira.
Vai ser uma grande festa.

Beijinhos
 
Dentro da mesma linha, Sven Hassel, títulos vários, da EuropaAmérica.
Nós por cá queixamo-nos de barriga cheia!
 
Mas o que é mais horrível é que a esperiência dos vivos nas trincheiras não difere muito da experiência dos mortos. Todas as guerras são ignóbeis, mas quando se apodrece dentro dela, tanto a carne como o espírito, a guerra não é mais que um holocausto provocada "pela vã glória de mandar"
Um abraço. Augusto
 
São situações terríveis que ultrapassam em horror qualquer descrição, mesmo que feita com mestria por quem viveu essas situações, como foi o caso de Junger.
Um abraço a cada um de vós!
 
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12.4.06

É dado 

Ontem estive umas 3 horas no Museu de Arte Antiga. Paguei 3 euros pela entrada. Ao retirar o carro do estacionamento junto ao rio, tive que pagar 3 euros. Paguei tanto por uma coisa como pela outra. Mas sinto que paguei uma muito mais cara que a outra.
O estacionamento até nem é demasiado caro: 50 cêntimos por cada uma das primeiras 2 horas e 1 euro por cada hora seguinte. Mas sinto que a comodidade de ter onde pôr o carro durante o tempo que visitei o Museu não chega aos calcanhares do prazer que o Museu me proporcionou.
O investimento feito por uns e outros também não tem comparação. Todo o espólio do Museu, todos os ordenados de todos os vigilantes, toda a despesas de ar condicionado, etc. são incomparavelmente mais onerosos que os custos de funcionamento dum parque de estacionamento.

Reflexões: o Estado financia o Museu; este Museu é um património nacional sem preço; visitá-lo reforça a nossa identidade e a nossa auto-estima; o preço de entrada no Museu é muito baixo atendendo ao prazer proporcionado.

Pormenor de Pintura de Cristóvão de Figueiredo


Poucos efeitos de filmes me provocaram tanto espanto como admirar um brocado pintado por Cristóvão de Figueiredo. Vejam esta imagem. Lá vêem-se muito mais pormenores, como num fractal.
Poucos jogos de futebol me proporcionaram tanta auto-estima como apreciar um biombo Namban.

Comments:
What a great site
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8.4.06

Justiceiros 

Hoje fui ver um filme ao Monumental.
A última vez que lá tinha ido fora há, para aí, 10 anos. Nessa altura, levei com uns 10 minutos de publicidade pura e dura em altos berros e com uma qualidade de imagem deplorável. Cá fora, entreguei uma queixa do sucedido onde deixei expressa a minha morada. Nunca recebi uma explicação, um pedido de desculpas.
Nunca mais lá tinha voltado, como consequência das condições sofridas mas também de não ter tido resposta à minha queixa.

Algumas pessoas deixam de frequentar locais comerciais onde não tenham sido bem tratados, para evitarem a eventualidade de um tratamento igualmente mau. É um bocado assim que funciona a lei do mercado.
No meu caso, a atitude é mais do tipo justiceira, retaliadora. Não vou lá para que também o estabelecimento deixe de ganhar seja o que for comigo. Neste caso, deixaram de ganhar umas dezenas de euros. Não é isso que os faz ir à falência, nem era caso para tanto, mas deixaram de beber uns whiskies à minha conta, sem os merecerem.
Os boicotes económicos individuais não causam grande mossa a uma empresa, mas o boicotador sabe que a empresa está a ser castigada e esse conhecimento ajuda-o a apaziguar o mal-estar sentido e a sentir que ficou equilibrada a balança da justiça.

De hoje, não tenho razões de queixa.

Comments:
Justiçar para termos justiça. Não é a quantidade que interessa é o acto em si que conta, e esse é fundamentalmente individual. Saíu o Homo erectus na banca.
Um abraço. Augusto
 
e o filme? era interessante?
 
O filme foi o «Colisão». Tem demasiadas personagens. Mas vê-se!
 
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6.4.06

Ruído de fundo 

Os professores universitários deviam tentar perceber que se um aluno não manifestar a atenção esperada nas aulas é porque deve ter grandes preocupações, graves assuntos inadiáveis a decidir, complexos problemas a resolver. Apesar de parecer alheado, deviam reparar que ele não pára de escrever e que o seu cérebro deve estar a trabalhar diligentemente.

Mesa riscada


Deviam ter a flexibilidade de reconhecer que pode até ser uma violência dar aula na véspera dum jogo importante. Não deviam nunca perder de vista o facto de sermos um país de seleccionadores de bancada.
:)

Comments:
E não será por acaso que o programa de rádio com maior audiência na TSF se chama "Pancada Central". Alô Fernando Correia...
 
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5.4.06

Best of... Dezembro de 2004 


Soberania limitada

Muitos têm orgulho, com razão, por sermos um país desenvolvido ou muito em vias disso. Pelo menos o fluxo de imigrantes diz-nos que todos aqueles países de origem dos imigrantes são ainda menos desenvolvidos. Dantes, éramos nós uma das grandes origens, a caminho das grandes metrópoles europeias.Mas, esse desenvolvimento terá alguma correspondência noutros aspectos? Que soberania temos? Somos livres de escolher qualquer partido para nos governar?Em termos de controlo da União Europeia, não sei, mas desconfio.
Em termos de controlo americano tenho a certeza que não somos livres de escolher um PC ou um BE para Governo. A América chegou a avisar a França, nos anos 80, que não admitia ministros comunistas num Governo de coligação francês. É certo que a França respondeu que a América não estava a lidar com uma Itália. Mas, Portugal não podia responder isto.
Ou a nossa integração europeia alterou alguma coisa ou um voto naqueles partidos não passa duma afirmação de coerência que nunca se traduzirá em poder de Estado. Pelo menos enquanto for a América a mandar aqui.

Democracia assimétrica

Se o PC e o BE nunca poderão ser poder, que sentido faz militar nesses partidos ou votar neles? Deve ser altamente desmotivante trabalhar, fazer levantamentos nacionais de alguns problemas, apresentar muitas propostas de lei, pensadas, coerentes, responsáveis, e não ver, quase nunca, esse esforço compensado em leis e em atribuição de gestão da coisa pública. A somar a isto, ver eleger dezenas e dezenas de deputados cujos principais méritos são o oportunismo e a obediência acrítica, ver compensada a mediocridade, só por se terem alapado nos partidos que vão à frente.
Creio que esta desesperança arrastada por anos e anos poderá ter sido a responsável por algumas desistências, algumas transferências. Creio, por outro lado, que o activismo destes partidos reconhece que uma boa gestão autárquica é quase tão importante, pelo menos ao nível dos problemas concretos das populações, como a gestão global. E que um controlo atento e consistente da força partidária que esteja no poder é fundamental para um funcionamento democrático das instituições.

Comments:
Alguém me dizia que o Francisco Louçã, um dia que se passe... isto é, que passe para o PS, ainda será muito útil ao país. Talvez, mas o exemplo de Pina Moura, que veio do PC, passou pelo PS e agora está na Iberdrola não é muito animador.
 
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